O Brasil apresenta altas taxas de parasitoses intestinais em algumas regiões. Segundo Toscani et al. (2007, apud Grimes et. al., 2013)

"As parasitoses intestinais são infecções causadas por protozoários (Giardia lamblia e Entamoeba histolytica), platelmintos (Taenia solium, Taenia saginata e Hymenolepis nana) e nematódios (Trichuris trichiura, Strongyloides stercolaris, Enterobius vermicularis, Ascaris lumbricoides, Ancylostoma duodenale e Necator americanus). Esses agentes etiológicos apresentam ciclos evolutivos que contam com períodos de parasitose humana, períodos de vida livre no ambiente e períodos de parasitose em outros animais."

O maior predomínio dessas parasitoses deve-se às condições sanitárias do ambiente em que as pessoas vivem e esse fato contribui para um problema preocupante de saúde pública e, como consequência, há uma influência negativa nas condições econômicas e sociais (ZAIDEN et al.,2008). De acordo com Vasconcelos (1998), a Educação em Saúde é uma área da prática e do conhecimento em Saúde que associa a ação médica com a reflexão e atitude cotidiana da população. 

Conforme os Parâmetros Curriculares Nacionais, Temas Transversais - Saúde, educar para a saúde significa orientar para a formação de hábitos que levarão os estudantes não só a se cuidarem para evitar doenças, mas a disseminarem, em sua comunidade, informações para um bem comum, o que torna-se um desafio para a Educação quando o foco é a aprendizagem significativa e mudanças de comportamento (BRASIL, 1998). O ambiente escolar, influenciado por metodologias diferenciadas para lidar principalmente com assuntos envolvendo doenças parasitárias, é fator chave nesse processo porque o professor faz a mediação dos conteúdos e aproveita o conhecimento adquirido pelo aluno durante a vida. Com isso, há o estímulo da interação estudante-estudante e estudante-professor, o que permite a troca de informações e, consequentemente, promove a construção do conhecimento (COLL, 1994).  

Portanto, para que atitudes de prevenção das doenças parasitárias possam ser desenvolvidas pelos estudantes e para que estes tornem-se agentes disseminadores do conhecimento científico, o ensino precisa ser aliado às metodologias diferenciadas, atividades que trabalhem situações-problema e deve estimular a interação. Sendo assim, as ações de prevenção e promoção à saúde serão cada vez mais inseridas no cotidiano, principalmente se políticas socioeconômicas e ambientais forem implementadas.

Pensando nisso, sugerimos um material bastante interessante para abordar as enteroparasitoses ou parasitoses intestinais com atividades lúdicas a respeito do tema:

Stop Verminoses - O que você precisa saber!!!

Clique nas figuras abaixo para abrir o site com o material ou baixar o PDF.

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​

​